sábado, 3 de setembro de 2011

Meu Quase Soneto

Meu quase Soneto.

Encarcerado em mim
Encontro a liberdade distante.
Em um instante
Que escorre rápido por meu corpo.

Volto a sufocar-me
E a acreditar que tudo é vão.
Que nada sou eu
E que nada posso fazer.

Tento viver então repleto,
Completo de significações.
Mas por dentro sou água.

Transparente como tal,
Sigo sem ti,
Sigo sem mim.

Marcelo Pssoa

Nenhum comentário: